Pois é. Me surpreendi com a tonelada de agressões causadas por uma senhora destemperada emocionalmente, nos ultimos dias em rede social. Ela ataca ferozmente o secretário de saúde de Caldas Novas, por consequência, o atual prefeito da cidade e a todos que dizem: “Peraí, não é bem assim”. Os motivos? Eu acredito em uma personalidade emocionalmente instável. Mas vamos contar a história desde o início e deixar que os senhores cheguem em suas conclusões.
Em 2020, como formador de opinião na cidade, tive que optar por um candidato a prefeito. Havia Kleber Marra, novato na política, sem experiência, com apoio de pessoas notoriamente do escalão mais baixo da política municipal, mas com muito carisma. Um segundo candidato, político experiente, ja havia ocupado a presidência da câmara e até sido prefeito por alguns dias, por uma trapaça da sorte, mas sem o carisma necessário para vencer as eleições.
Havia ainda um terceiro candidato, polêmico, inexperiente, emocionalmente afetado, e respondendo a processos criminais pesados, o que por si só já traria problemas para a administração da cidade. E finalmente, um quarto candidato, esposo da deputada federal da cidade, também polêmico, também com processo pesado, mas com o apoio de uma figura política em evidência de forma nacional, que, passava a buscar um herdeiro político e por isso mesmo tudo faria para facilitar a vida da administração municipal e consequentemente, de seu pupilo, e isso seria bom para a cidade e para a região. Esse candidato, com experiência de política, poder (a época era o presidente estadual do partido do Presidente da República!) aparecia como, em que pese sua antipatia pessoal para alguns, um nome mais fácil de emplacar. Tinha também um trunfo enorme, Esse candidato trouxe para seu vice, uma figura notória, irretocável, irrepreensivel, unanime em bem aventurança, que é o Dr. João Osório, que vou dispensar maiores elogios senão passo o dia só falando dele.
Assim escolhi. Mas não só eu. Boa parte dos comunicadores também. Teka, da Agência Press, Alan Cassio, Alisson Maia, Amauri, Leandro Garcia, Marco Aurelio, Dr. Fernando Resende, são alguns nomes que vieram junto.
Uma locutora de rádio que ficou famosa por ter sido processada pelo ministério público por improbidade administrativa, candidata a vereador na cidade, cujo partido estava apoiando o candidato da deputada, acabou vindo no pacote. Até me ligou, eu ainda estava em Brasilia, para me pedir “conselhos”… Percebeu que o apoio ao pupilo da deputada poderia tornar a caminhada mais fácil financeiramente. Mas jamais abandonou sua devoção por um tal de “ex-prefeito” que a colocou no cargo e no salário que a fez ter problemas com o ministério público. Antes já havia atentado contra a honra de um, a época, conselheiro tutelar, e havia também respondido a processo que a deixou com as finanças bastante avariadas. Restava a esperança de ganhar a eleição e tentar salvar o pouco que restava, caso fosse condenada no processo do ministério público.
Mas um belíssimo trabalho estratégico do então coordenador de campanha, Rodrigo Brum, fez com que Kleber Marra saísse vencedor e construísse maioria na câmara.
Grato com os apoios recebidos, Kleber nomeou algumas pessoas que não tinham experiencia administrativa para cargos chaves, e isso, somado a revolta de outros apoiadores que contavam com nomeações e não foram agraciados, uma briga política dentro de sua própria base, e mais a pandemia que veio com força de urgência para salvar vidas, fez com que o início do governo Marra fosse tumultuado e com erros, eu diria, infantis.
Liderei as críticas opositoras sem partido, mas com fortes e contumazes zoações irônicas. De tão primários e infantis, os erros viravam gozação estilo “Pânico” ou “Casseta e Planeta”, um humor crítico, refinado e contundente. Mas jamais falava da moral das pessoas. Jamais disse que “roubou”, que “desviou”, que “agiu de má fé” até porque não era isso que eu enxergava. Via inexperiencia, equipe sem expertise para atuar. Mas sem maldade, apenas um pessoal não qualificado. Eis que, portanto, chamava a atenção ao apelidar as pessoas, trazendo então a atenção para o problema que eu expunha. Sempre mostrei o erro, o autor e a solução. Jamais falei de vida pessoal. Jamais denegri imagem do ser humano. Jamais coloquei em dúvida a índole das pessoas.
Não falei de supostos escandalos sexuais, de supostas aquisições de propriedades, de supostos desvios. Isso não cabia a mim. Não falei e não acreditei. Falei da falta de transporte em determinado período, de água, de remédios. Isso eu falei.
Um dia o prefeito, junto com Rodrigo Brum e Rafael Marra me chamou pra conversar. Colocou que minha crítica poderia ser exposta internamente, para que se pudesse resolver dentro da administração, fórum indicado, e não em rede social, expondo a imagem de quem tentava e queria acertar. Daí me colocaram na ouvidoria. Aceitei. E com um salario menor que o que “aqueeeeeela” senhora recebia quando foi denunciada por ser “fantasma”.
Passei a trabalhar e a entender diversos “porques” que antes critiquei.
Mas não só eu. Amauri, Magda, Leandro Garcia, Teka, Rodrigo Lima, vários enxergaram a boa intenção do governo municipal, e vieram apoiar também. O vice prefeito e sua base retornaram. E passamos a ser cobrados por “aquela senhora” por isso. No lugar comum de dizer “falou mal” e agora anda com você, para o prefeito. Oras, se tenho um contrato com o Palmeiras, chega ao fim, assino com o Flamengo, não posso comemorar os gols porque um dia joguei contra? Que hipocrisia!!!
Mas a senhora acha que não se volta atras, não se evolui. Ofende a moral e a pessoa do prefeito, do secretário de saúde. Insinua desvios do presidente do DEMAE, enfim. denigre o carater das pessoas.
E olha que uma pessoa do governo pediu que eu, que na época mantinha relacionamento cordial com a senhora, que a chamasse para conversar. Acho que queriam trazer ela pra algo parecido com a conversa comigo.
Ela se negou terminantemente, de uma forma desproporcional.
Dentro do grupo de whatsapp Bocudo, trocou ofensas e baixarias com tantas pessoas, teve sua reputação tantas vezes questionada, e eu calei, mais por dó daquela pessoa que eu enxergava totalmente perdida, desfigurada emocionalmente e afetada psicologicamente.
Por eu ter desaprovado suas agressões e grosserias pessoais, ela voltou a carga de ofensas contra mim.
Sugestionou uma comparação minha com o nazismo (por isso ela vai responder), me chamou de “vovô Bocudo”. Oras, to na porta dos 60 anos, meu filho mais velho tem a mesma idade que o Brum, 37 anos, o mais novo tem 22 anos. Natural que eu assuma meu cabelos brancos (cabelos que restaram porque sou careca igual o Prefeito), e adore a imagem de avô. Vivo com uma mulher avó, que amo e me completa e quando os netos dela me chamam de vovô eu explodo de felicidade. Uma mulher que é inserida no seu tempo e que não passa horas sensualizando em rede social em busca de auto estima perdida.
Quantos processos criminais a pessoa terá que responder para que a população comece a entender que a pessoa tem um carater no mínimo questionável?
Responde do Ministério Público, de pessoas da administração, e até do ex-marido, mas vamos deixa a vida pessoal de lado.
O “vovô” que vos fala, não responde nenhum processo criminal. A Teka, não responde nenhum. O Kleber não responde nenhum, o Brum não responde nenhum. o Rafael não responde nenhum. Já ela e o cara que deu o emprego pra ela lá no DEMAE, na gestão passada… pois é né???
Você, cidadão de bem, religioso (ah, tem a história de conversar com Deus, mas isso a gente aborda outro dia), cumpridor de seus deveres, que TRABALHA pra garantir o salário, será que você viu a “sedução do tinhoso” implicita nas colocações de quem responde tanto processo e mesmo assim quer vender imagem de samaritana falando mal de quem trabalha? então. REFLITA.
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