BRASÍLIA, DF E SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O pagamento dos valores do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para quem aderiu ao saque-aniversário e foi demitido depois será feito a partir de 6 de março.
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Neste dia, serão pagos os valores até R$ 3.000 para quem tem conta na Caixa Econômica Federal e quem não é correntista do banco público e nasceu entre janeiro e abril. Receberá em 7 de março quem não é cliente da Caixa e nasceu entre maio e agosto. Os nascidos nos meses restantes receberão em 10 de março.
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Para quem tem mais de R$ 3.000 a receber, a primeira parcela desse valor também segue o calendário acima. O restante será pago em junho, segundo informou o Ministério do Trabalho. O trabalhador vai receber o dinheiro diretamente na conta cadastrada pelo aplicativo do FGTS Caixa.
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CONFIRA O CALENDÁRIO DE SAQUES
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Saques de até R$ 3.000
– 6 de março: todos que têm conta na Caixa
quem nasceu entre janeiro e abril e não é correntista da Caixa
– 7 de março: quem nasceu entre maio e agosto e não é cliente da Caixa
– 10 de março: quem faz aniversário entre setembro e dezembro e não tem conta no banco público
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Saques a partir de R$ 3.000
A segunda parcela será paga em junho para os valores superiores a R$ 3.000.
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QUEM TEM DIREITO À NOVA RODADA DE SAQUES DO FGTS
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O trabalhador que aderiu ao saque-aniversário, para receber um valor do FGTS todo ano no mês de aniversário, mas foi demitido depois. Esse trabalhador não conseguiu pegar todo o saldo que tinha na conta do FGTS quando recebeu sua rescisão.
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A nova MP do governo vai beneficiar apenas os trabalhadores que, entre janeiro de 2020 até o dia da publicação da MP aderiram ao saque-aniversário e foram demitidos. Com a medida ele receberá o valor deste vínculo de trabalho, mesmo que já esteja em um novo trabalho, informou o ministério.
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O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, estimou que metade dos R$ 12 bilhões que serão liberados com a medida serão quitados na primeira etapa de pagamentos. O restante, 110 dias depois da publicação da MP.
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Essa primeira etapa de liberações, com saques de até R$ 3.000, vai atingir cerca de 93,5% dos 12,1 milhões de trabalhadores que têm direito aos recursos, segundo o ministério.
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Marinho negou que a medida tenha sido tomada para ajudar a combater a queda de popularidade do presidente Lula (PT). “Não tem nada a ver”, respondeu ao ser questionado sobre isso.
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O fim do saque-aniversário é uma medida aventada por Marinho desde que a atual gestão começou, em janeiro de 2023. De acordo com o ministro, não foi possível chegar a um consenso com o Congresso para acabar com a modalidade, e a saída encontrada foi liberar os recursos retidos para quem optou pelo saque-aniversário.
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“Eu vou continuar militando para acabar com o saque aniversário.O saque aniversário é uma distorção do papel do fundo. Agora, o governo não decide essas questões sozinhas. Ao consultar o parlamento eles disseram que não tem chance de prosperar, então não vou insistir em fato que não tem chance de prosperar”, afirmou em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (26).
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Marinho explicou que o saque aniversário continuará a existir. A partir da edição da MP, o trabalhador que optar pela modalidade será avisado individualmente das consequências da escolha, como o não recebimento de valores em caso de demissão sem justa causa. “No futuro, não poderão dizer que não sabiam”, disse.
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Criado pelo governo Jair Bolsonaro (PL), o saque-aniversário, que passou a valer em 2020, requer adesão prévia e autoriza o trabalhador a sacar parte do saldo do FGTS anualmente no mês do seu aniversário.
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Ao optar por essa modalidade, no entanto, ele perde a opção pelo saque-rescisão, em que é possível resgatar todo o valor do FGTS em caso de demissão sem justa causa. Há uma quarentena de dois anos para que o residual possa ser sacado. É esse saldo remanescente que será liberado.
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