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A tensão entre os Estados Unidos e a Ucrânia atingiu um novo patamar nesta sexta-feira (28) durante um encontro na Casa Branca. O presidente Donald Trump e o vice-presidente JD Vance repreenderam duramente o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, acusando-o de ingratidão pelo apoio dos EUA e exigindo um acordo de paz com a Rússia.
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Diante das câmeras, Vance não escondeu a irritação e classificou como “desrespeitoso” o fato de Zelensky apresentar suas demandas em frente à imprensa. Trump, por sua vez, foi ainda mais direto: “Você não está realmente em uma boa posição agora” e, em um tom ameaçador, disparou: “Ou vocês fazem um acordo ou estamos fora.”
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EUA ameaçam abandonar a Ucrânia: o que isso significa?
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Essa declaração marca um rompimento drástico da política externa americana em relação à Ucrânia desde que Trump voltou ao poder. Enquanto o governo Biden havia garantido mais de US$ 119 bilhões em apoio militar e humanitário a Kiev, Trump dá sinais claros de que pretende reverter esse suporte.
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A reunião foi uma verdadeira exibição de força de Trump. O presidente não apenas culpou a Ucrânia pelo início da guerra, mas também sugeriu que Zelensky deveria considerar concessões territoriais à Rússia como parte de um acordo de paz.
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Trump quer acordo para explorar recursos naturais da Ucrânia
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O encontro também serviu para discutir um novo acordo proposto por Trump, no qual a Ucrânia cederia 50% de suas receitas futuras provenientes de minérios, petróleo e gás aos EUA como retribuição pelo apoio militar passado. O presidente descreveu o pacto como “bom para ambos os países”, mas foi criticado por líderes europeus, que o consideram uma forma de exploração econômica.
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O senador democrata Richard Blumenthal expressou preocupação com o modelo do acordo: “É preocupante que a Ucrânia tenha que pagar pela sua própria defesa com seus recursos naturais”.
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Repercussão internacional: aliados pressionam Trump por garantias de segurança
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A reação da comunidade internacional foi imediata. O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, visitou Washington um dia antes do encontro e alertou que um acordo de paz sem garantias de segurança para a Ucrânia pode ter consequências catastróficas.
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“Se você pressiona a Ucrânia a aceitar um acordo sem garantias, é questão de tempo até a Rússia invadir novamente”, alertou Starmer. O líder britânico afirmou que a OTAN está disposta a enviar tropas para uma missão de paz, mas Trump resistiu a qualquer compromisso militar dos EUA.
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Trump e Putin: aproximação perigosa?
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Enquanto criticava Zelensky, Trump seguiu sua língua branda em relação ao presidente russo Vladimir Putin. Durante a semana, Trump elogiou Putin como “um cara muito esperto” e afirmou confiar que ele manterá sua palavra em um acordo de paz.
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Essa postura acendeu alertas em aliados europeus, que temem que os EUA estejam prestes a abandonar completamente a Ucrânia e ceder terreno à Rússia.
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O futuro da Ucrânia está por um fio
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O encontro explosivo na Casa Branca deixa claro que Trump pretende reescrever as relações dos EUA com a Ucrânia. Se Zelensky não ceder à pressão por um acordo de paz, Washington pode cortar o apoio militar e financeiro – deixando a Ucrânia vulnerável a novos avanços russos.
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A comunidade internacional agora observa atentamente os próximos passos de Trump e Zelensky. A grande questão é: Trump realmente quer a paz ou apenas está preparando o terreno para um acordo lucrativo com a Rússia?
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