Após reportagem da Banda B, família arrecada R$ 15 mil e sepulta corpos de pai e filho que se afogaram em Pontal do Paraná

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Após a ajuda da Banda B, que deu visibilidade a uma campanha de arrecadação, a família do pai e filho que se afogaram em Pontal do Paraná, no litoral do Estado, no último sábado (22), conseguiu reunir cerca de R$ 15 mil e sepultou os corpos das vítimas.

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Inicialmente, amigos haviam arrecadado R$ 5 mil, mas, após a reportagem, o valor cresceu em mais de R$ 9 mil, totalizando quase R$ 15 mil, o que possibilitou o enterro de pai e filho. Marciano Moreira da Silva, de 44 anos, e Alafer Djose de Quadros, de 14, foram sepultados nesta quinta-feira (27) no Cemitério Vertical, em Curitiba.

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“Foi muito boa a ajuda. Obrigado de coração! Conseguimos, graças a Deus. Juntamos a nossa vaquinha e sobrou um pouco pra viúva”, afirmou Vanderley Pedron Cardoso, amigo de Marciano há mais de dez anos.

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Marciano e o filho, Alafer, tiveram morte cerebral declarada no Hospital Regional do Litoral (HRL), em Paranaguá, na quarta-feira (26). Vanderley afirmou à Banda B que auxiliou no resgate de pai e filho após o afogamento.

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“Ele [Marciano] era um cara honesto, trabalhador. Convivi bastante tempo com ele, que tinha um coração enorme e uma bondade infinita. Ele vai fazer muita falta!”, lamentou Vanderley.

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O afogamento

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Os dois se afogaram por volta das 14h30 em uma área não protegida por guarda-vidas, nas proximidades do entreposto Guapê/Atami, em Pontal do Paraná. Quando equipes do Corpo de Bombeiros chegaram ao local, os dois já haviam sido retirados do mar por banhistas.

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Enquanto os bombeiros realizavam manobras de reanimação cardiopulmonar (RCP) nas vítimas, uma aeronave do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA) pousou no local.

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“A vítima de 14 anos apresentou retorno ao ritmo cardíaco às 15h05min, após intervenção da equipe médica do Falcão 08”, informou o Corpo de Bombeiros.

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Já o pai dele, que foi atendido por uma equipe do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), teve o restabelecimento do ritmo cardíaco às 15h16.

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Após a reanimação, eles foram encaminhados em estado gravíssimo ao Hospital Regional do Litoral, onde tiveram morte cerebral declarada quatro dias depois.

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