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O primeiro clássico do ano entre Coritiba e Athletico, neste sábado (25), no Couto Pereira, não é apenas uma partida. É um termômetro político, social e emocional para o Paraná.
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O Coritiba chega com um time em reconstrução. Sob o comando de Mozart, aposta em jovens da base, como Lucas Ronier e Pedro Morisco, que já despontaram em jogos anteriores. A estratégia? Disciplina defensiva e contra-ataques rápidos – a segunda melhor defesa do estadual até aqui.
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Já o Athletico, com elenco avaliado em quase o triplo do rival (R$ 242 milhões contra R$ 92 milhões), busca superar a má fase: dois jogos sem vencer e dificuldades em finalizar chances criadas. A esperança está no argentino Bruno Zapelli, principal motor ofensivo do time.
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O clássico ocorre em meio a um sábado agitado. Além do Atletiba, blocos de pré-carnaval e um protesto de motofretistas pressionam a cidade. A resposta das autoridades foi um esquema integrado entre Guarda Municipal, Polícia Civil e Militar, com reforço de câmeras da Muralha Digital e bloqueio de ruas próximas ao estádio.
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O secretário Rafael Vianna garantiu “efetivo reforçado” para evitar conflitos, especialmente após a autorização para torcidas divididas – um tema sensível desde 2024.
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O jogo terá transmissão pela RIC TV (aberta) e canais online dos clubes (Nsports, Rede Furacão e Coxa Prime). Historicamente, o Athletico sofreu gols nos últimos quatro Atletibas, enquanto o Coritiba manteve jogos de baixo placar (menos de 2,5 gols em 4 dos últimos 5 duelos).
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A escalação do Coxa deve incluir o retorno de Rodrigo Moledo, zagueiro experiente, enquanto o Furacão mantém a base titular, com Palácios na lateral direita. Analistas apostam em equilíbrio: 65% dos clássicos recentes terminaram com empate ou vitória por um gol de diferença.
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O Atletiba reflete a identidade de Curitiba: tradição futebolística mesclada com desafios urbanos. Enquanto torcedores se preparam para o clássico, a cidade respira tensão e esperança – um retrato do que é viver no Paraná em 2025.
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Histórico e momento: os números do duelo
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O Atletiba não é apenas paixão. É matemática. Dos 357 confrontos registrados desde 1924, o Coritiba lidera com 137 vitórias contra 115 do Athletico – 105 empates completam a rivalidade. Nos últimos cinco clássicos, porém, o equilíbrio impera: duas vitórias do Coxa, uma do Furacão e dois empates.
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Coritiba: altos e baixos recentes
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- 22/01: 2×0 no Maringá (time alternativo, jovens da base brilharam);
- 19/01: Derrota por 1×0 para o Cascavel;
- 15/01: Goleada de 3×0 sobre o Independente;
- 12/01: Revés surpresa para o Londrina (2×0);
- 05/01: Amistoso perdido para o Figueirense (1×0).
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A equipe oscila entre explosões ofensivas e apagões defensivos. Dos últimos cinco jogos, três vitórias, todas no Paranaense, mas com time misto. A aposta em nomes como Lucas Ronier e Pedro Morisco (sub-20) revela estratégia de longo prazo.
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Athletico: força intermitente
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- 22/01: Empate de 1×1 com o Operário (em casa);
- 18/01: Surpresa: 1×0 para o Azuriz;
- 14/01: Goleada de 5×1 sobre o Rio Branco-PR;
- 11/01: Vitória apertada sobre o Paraná (2×1);
- 08/12: Derrota por 1×0 para o Atlético-MG (Brasileirão).
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O Furacão alterna entre grandes atuações (5×1 no Rio Branco) e falhas preocupantes, como o empate diante do Operário. A saída do zagueiro Kaique Rocha para o Internacional fragiliza a defesa, enquanto o ataque depende do argentino Zapelli.
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Últimos Atletibas: sangue frio vs. pressão
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- Fev/2024: Empate em 1×1 (Paranaense);
- Out/2023: Coxa vence por 2×0 (Série A);
- Mai/2023: Athletico vira para 3×2 (Série A);
- Fev/2023: Empate em 1×1 (Paranaense);
- Out/2022: Furacão vence por 1×0 (Série A).
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Um padrão se destaca: 4 dos últimos 5 clássicos tiveram placar magro (menos de 2,5 gols). O Athletico, segundo melhor ataque do estadual (8 gols), enfrenta a segunda defesa mais sólida (Coritiba, 3 gols sofridos).
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Contexto decisivo
O Coritiba chega com moral renovada após vitória no Maringá, mas sabe que o Athletico é especialista em clássicos recentes – três invencibilidades nas últimas cinco partidas. Já o Furacão, pressionado por tropeços, precisa provar que o investimento (elenco de R$ 242 milhões) justifica a ambição.
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Enquanto Mozart aposta na juventude e na defesa organizada, Barbieri busca ajustes táticos após a saída de Kaique Rocha. O cenário é de incerteza calculada: tradição contra orçamento, experiência contra renovação.
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Dados reforçam: em 100 anos, o Atletiba nunca foi só futebol. É espelho de identidades.
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