março 13, 2025

Lula chama de “cena grotesca” a confronto verbal entre Trump e Zelensky

“Desde que existe diplomacia, nunca houve uma cena tão grotesca e desrespeitosa como a que ocorreu no Salão Oval”, disse no sábado Lula da Silva, que estava em Montevidéu para a posse do novo presidente uruguaio, Yamandú Orsi.

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“Acho que Zelensky foi humilhado e que, na cabeça de Trump, ele mereceu”, acrescentou o líder brasileiro.

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Lula da Silva também afirmou ser “muito possível que a Europa seja responsabilizada pelo desastre” da guerra na Ucrânia.

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“É um problema da responsabilidade das pessoas que não querem discutir a paz e preferem discutir a guerra”, acrescentou.

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“Não é possível falar de democracia se não houver respeito pelo próximo”, disse o chefe de Estado, que espera que, após o fim do conflito, “todos tenham aprendido uma lição”.

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“Só a paz pode trazer normalidade ao mundo e permitir que as pessoas vivam em prosperidade, com distribuição de riqueza para o nosso povo”, enfatizou.

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Lula voltou a pedir diálogo entre Rússia e Ucrânia para encerrar a guerra e disse que o Brasil apoia um acordo entre os países, pois “já foi gasto muito dinheiro” no conflito.

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“Acredito que não pode haver paz se os dois presidentes que estão em conflito não participarem. A decisão certa deve ser tomada se o mundo quer paz. Acredito que o mundo precisa de paz”, acrescentou.

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Essas declarações foram feitas um dia após um confronto verbal na Casa Branca, durante o qual Trump, elevando o tom de voz, ameaçou retirar o apoio à Ucrânia caso Zelensky não faça concessões à Rússia.

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“Ele pode voltar quando estiver pronto para a paz”, disse Trump em sua rede social, Truth Social.

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A assinatura de um acordo sobre minerais, hidrocarbonetos e infraestrutura ucraniana, que motivou a visita do presidente da Ucrânia a Washington, acabou não acontecendo.

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Trump também acusou Zelensky de “faltar com o respeito aos Estados Unidos” no Salão Oval, ressaltando que Washington já deu muito dinheiro à Ucrânia e que ele “deveria ser mais grato”.

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Horas depois, o chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Marco Rubio, pediu que Zelensky se desculpasse.

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O líder ucraniano deveria “pedir desculpas por estar desperdiçando nosso tempo com uma reunião que terminou dessa forma”, disse o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, na sexta-feira, em entrevista à CNN.

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Em entrevista à Fox News após o confronto, Zelensky rejeitou a ideia de que deveria pedir desculpas a Trump.

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Após o incidente, líderes da União Europeia, Canadá e vários outros países declararam publicamente apoio a Zelensky e a uma paz “justa e duradoura” com a Rússia.

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Leia Também: Reino Unido, França e Ucrânia vão trabalhar num plano de cessar-fogo

Lula chama de “cena grotesca” a confronto verbal entre Trump e Zelensky

“Desde que existe diplomacia, nunca houve uma cena tão grotesca e desrespeitosa como a que ocorreu no Salão Oval”, disse no sábado Lula da Silva, que estava em Montevidéu para a posse do novo presidente uruguaio, Yamandú Orsi.

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“Acho que Zelensky foi humilhado e que, na cabeça de Trump, ele mereceu”, acrescentou o líder brasileiro.

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Lula da Silva também afirmou ser “muito possível que a Europa seja responsabilizada pelo desastre” da guerra na Ucrânia.

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“É um problema da responsabilidade das pessoas que não querem discutir a paz e preferem discutir a guerra”, acrescentou.

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“Não é possível falar de democracia se não houver respeito pelo próximo”, disse o chefe de Estado, que espera que, após o fim do conflito, “todos tenham aprendido uma lição”.

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“Só a paz pode trazer normalidade ao mundo e permitir que as pessoas vivam em prosperidade, com distribuição de riqueza para o nosso povo”, enfatizou.

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Lula voltou a pedir diálogo entre Rússia e Ucrânia para encerrar a guerra e disse que o Brasil apoia um acordo entre os países, pois “já foi gasto muito dinheiro” no conflito.

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“Acredito que não pode haver paz se os dois presidentes que estão em conflito não participarem. A decisão certa deve ser tomada se o mundo quer paz. Acredito que o mundo precisa de paz”, acrescentou.

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Essas declarações foram feitas um dia após um confronto verbal na Casa Branca, durante o qual Trump, elevando o tom de voz, ameaçou retirar o apoio à Ucrânia caso Zelensky não faça concessões à Rússia.

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“Ele pode voltar quando estiver pronto para a paz”, disse Trump em sua rede social, Truth Social.

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A assinatura de um acordo sobre minerais, hidrocarbonetos e infraestrutura ucraniana, que motivou a visita do presidente da Ucrânia a Washington, acabou não acontecendo.

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Trump também acusou Zelensky de “faltar com o respeito aos Estados Unidos” no Salão Oval, ressaltando que Washington já deu muito dinheiro à Ucrânia e que ele “deveria ser mais grato”.

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Horas depois, o chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Marco Rubio, pediu que Zelensky se desculpasse.

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O líder ucraniano deveria “pedir desculpas por estar desperdiçando nosso tempo com uma reunião que terminou dessa forma”, disse o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, na sexta-feira, em entrevista à CNN.

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Em entrevista à Fox News após o confronto, Zelensky rejeitou a ideia de que deveria pedir desculpas a Trump.

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Após o incidente, líderes da União Europeia, Canadá e vários outros países declararam publicamente apoio a Zelensky e a uma paz “justa e duradoura” com a Rússia.

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