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Há aproximadamente uma ano aconteceu o BlogCamp-ES. Sei que a programação ia de sexta a domingo e era uma ótima oportunidade para rever alguns amigos blogueiros. Como na sexta comecei a beber cedo demais, eu esqueci de ir ao primeiro dia de festividades internéticas, mas no segundo dia, mesmo com a ressaca e lembrando que não é legal misturar garrafinhas de uma bebida com o nome composto por 3 letras com trema e vindo diretamente da Alemanha com cerveja, decidi que chegaria cedo.
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Assim que acordei dei uma pesquisada no Twitter e descobri que o tema da palestra seria a blogosfera gay. Me animei ainda mais, porque tinha certeza que reencontraria grandes amigos militantes da bandeira arco-íris como o Raphael Mendes, o TG e o Rogério.
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Brincadeiras à parte, rolou uma palestra lá que eu não dei muita importância, devido ao tema ser totalmente contrário às minhas ideologias. Durante a palestra se destacou um rapaz muito comunicativo, trajando uma calça xadrez e portando um cavanhaque muito suspeito. Logo imaginei que seria alguma webcelebridade do Gala Gay, sei lá.
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Com toda a educação que recebi da minha família e respeitando as diferenças culturais tratei normalmente esse jovem purpurinado quando o amigo Dulcetti veio me apresenta-lo.
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Minha maior surpresas foi descobrir que o Dulcetti tinha um namorado. Mentira, bacana foi descobrir que o Léo Luz, mesmo sendo escritor, não é gay.
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Há quase um ano, ele me presenteou com um exemplar do seu livro, “Macho no Divã”, um livro de crônicas do cotidiano de um macho (aposto que é um personagem, mesmo em primeira pessoa) varrendo todos os temas comuns.
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Depois de ler e reler (e tentar escrever sobre, mas ficar acuado afinal o cara tem um prefácio escrito pelo Veríssimo) hoje deixo o livro no revisteiro ao lado do vaso sanitário e leio-o de forma randômica enquanto corto o rabo do macaco, abrindo em qualquer página e lendo a crônica que aparecer.
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O “Macho no Divã” foi publicado pela Usina de Letras e você pode adquirir o seu AQUI ou encomendar diretamente com o autor Leonardo Luz, mandando um e-mail para o endereço leoalcoforado@gmail.com (não se esqueça de pedir uma edição autografada, que poderá virar item de colecionador quando ele virar um imortal da Academia de Letras).
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